Gênero e Religião: As Virgens Vestais como prodígio

Autores

  • Isamara Oliveira Guimarães Universidade de São Paulo - USP

DOI:

https://doi.org/10.5281/zenodo.10571081

Palavras-chave:

Virgens Vestais, Crime de Incesto, Gênero, Religião Romana

Resumo

Este artigo propõe analisar, à luz da teoria de gênero e do discurso sobre poluição e impureza religiosa, o sacerdócio das sacerdotisas virgens vestais romanas. Nesse sentido, temos como foco uma investigação acerca da transformação do crimen incesti (crime de incesto) cometido por uma vestal, que teria quebrado seu voto de castidade - sendo ele ao mesmo tempo indicador de impureza - e sua transformação em prodigium (prodígio). Para isso, abordamos  as categorias de prodígios e a definição do crime de incesto, expondo a sua peculiaridade e excepcionalidade, no período tardio da República e anos iniciais do Império (aprox. 200 a.C até 200 d.C.), além do seu significado para a res publica.

 

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Biografia do Autor

Isamara Oliveira Guimarães, Universidade de São Paulo - USP

Graduanda no curso de História da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Universidade de São Paulo - USP. Bolsista de Iniciação Científica PIBIC 2021-2022.

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Publicado

2022-12-31

Como Citar

Oliveira Guimarães, I. (2022). Gênero e Religião: As Virgens Vestais como prodígio. Revista Historiador, (15), 41-56. https://doi.org/10.5281/zenodo.10571081