Os investimentos diplomáticos dos Estados Unidos para a prática da editoração e a mediação de Manuel Pinto de Aguiar para o intercâmbio com os USIS no Brasil e na Bahia (1958-1961)
DOI:
https://doi.org/10.5281/zenodo.14969472Palavras-chave:
Livraria Progresso Editora, Guerra Fria, intelectuaisResumo
O presente artigo trata da atuação de Manuel Pinto de Aguiar (1910-1991) como editor e da história da Livraria Progresso Editora (1945-1996) no período pós-Segunda Guerra Mundial. O artigo aponta a influência dos investimentos diplomáticos dos Estados Unidos na prática da editoração e a relação de Aguiar com outros estudiosos das ciências econômicas, como autor de títulos sobre planejamento. A metodologia se fundamenta no ponto de vista de Pierre Bourdieu sobre a produção cultural e a delimitação dos campos acadêmicos, além da perspectiva da LPE como um aparelho privado voltado à disputa de hegemonia. As fontes incluem as correspondências de sua coleção (Fundo Manuel Pinto de Aguiar) e outros documentos que sustentam a análise de sua trajetória. O recorte temporal refere se aos anos de maior atividade da editora, em razão de um trabalho conjunto com a embaixada estadunidense no país.