Os Simbolismos Maternos Em Medéia: a Mãe Bondosa e a Mãe Destruidora

Autores

  • Amanda Rosa de Bittencourt

Palavras-chave:

Eurípides, Medeia, Simbologia

Resumo

O mito de Medeia é um dos mais trabalhados, recriados, recontados e modificados de todos
os mitos gregos. Neste trabalho, consideraremos a relevância de ler Medeia com olhos
incondicionados pelo contexto sócio histórico em que vivemos atualmente, buscando uma
interpretação simbólica da tragédia de Eurípedes. Para tanto, analisaremos Medeia como
símbolo de Mãe da Vida e Mãe da Morte, através da relação com sua filiação divina: a
deusa Hécate, a deusa Circe e o deus Hélio, mostrando que Medeia não comete filícidio
apenas como um ato de vingança, mas como um ato divino que traz interpretações
simbólicas e espirituais. A leitura de Medeia, que costuma ser feita através de ideias
preestabelecidas pela sociedade, leva-nos a outra perspectiva de análise por meio da
simbologia mítica que consideraremos nesse trabalho. Utilizaremos como embasamento
teórico: Hesíodo, Vernant, Campbell, Eliade e outros, na tentativa de traduzir toda a
complexidade que esse mito nos apresenta.

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Publicado

2020-07-24

Como Citar

Rosa de Bittencourt, A. . (2020). Os Simbolismos Maternos Em Medéia: a Mãe Bondosa e a Mãe Destruidora. Revista Historiador, (4). Recuperado de https://revistahistoriador.com.br/index.php/principal/article/view/93