Da invenção do Renascimento: as querelas do nascer da Idade Moderna europeia

Autores

  • João Vitor Dos Santos Universidade Federal do Piauí - UFPI
  • Francisco de Assis de Sousa Nascimento Universidade Federal do Piauí - UFPI

DOI:

https://doi.org/10.5281/zenodo.10552370

Palavras-chave:

Idade Moderna, Rupturas, Continuidades

Resumo

Partindo do desenvolvimento do conceito de modernidade sob a luz do Renascimento, este artigo tem como objetivo localizar a sociedade moderna, levando em consideração seu espaço-tempo social, mental, político, religioso e cultural como uma temporalidade dotada de continuidades dos efeitos do medievo. Em seus meandros, o trabalho exibe panoramas que envolvem o emergir da Idade Moderna a partir da perspectiva que desmistifica a ideia do movimento renascentista enquanto um caminho que viabiliza transformações abruptas naquele contexto, pondo à prova a suma atmosfera de rompimento e total ensejo de distanciamento à chamada “Idade das Trevas”, próprias do século das luzes, inoculadas no imaginário popular especialmente durante os séculos XIV, XV e XVI. Para isso, partimos das visões de nomes como J. Delumeau, P. Anderson, R. Chartier e N. Elias, para traçar uma análise que encara a Idade Moderna não como um recorte temporal que se aparta do fluxo histórico na ambiguidade da caracterização entre “luz” e “sombra”, mas que o insere na linha do tempo das heranças da medievalidade europeia.

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Biografia do Autor

João Vitor Dos Santos, Universidade Federal do Piauí - UFPI

Graduando de Licenciatura Plena em História pela Universidade Federal do Piauí (2021-atualidade). Diretor de Assuntos Estudantis do Centro Acadêmico de História-UFPI "Igo Castro Carrero". Integrante PIBID/CAPES/HISTÓRIA/CMPP sob coordenação do Professor Doutor João Paulo Charrone. Monitor da disciplina de História do Brasil República, sob orientação do Professor Doutor Fábio Leonardo Castelo Branco Brito. Pesquisador Voluntário do Programa de Iniciação Tecnológica e Inovação - PIBITI. Bailarino Técnico de Nível Médio em Dança Clássica, formado pela Escola do Teatro Bolshoi no Brasil (2020). 

Francisco de Assis de Sousa Nascimento, Universidade Federal do Piauí - UFPI

Professor Associado III da Universidade Federal do Piauí - UFPI, do Departamento de História e do Programa de Pós-Graduação em História do Brasil - PPGHB/UFPI. Possui Doutorado em História Social pela Universidade Federal Fluminense - UFF, Mestre em História do Brasil, pela UFPI, Especialização em Docência do Ensino Superior pela UESPI, Graduação em História pela UESPI, Graduação em Pedagogia pela UFPI e Graduação em Psicologia pela Uninassau - Teresina. Registro CRP 21/04623. Coordena o Curso de Licenciatura em História, do CEAD (Centro de Educação Aberta e a Distância) e os Programas Stricto Sensu da Pró Reitoria de Ensino de Pós-Graduação - PRPG/UFPI. É líder do grupo de pesquisa do CNPq “História Política, Teatro e Estética”. Tem experiência na área de História, com ênfase em História do Brasil, atuando principalmente nos seguintes temas: República, Educação, Psico-história, História Militar, Música, Cultura, Literatura, Teatro, Memória. Lattes: http://lattes.cnpq.br/6305918928692600.

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Publicado

2023-12-31

Como Citar

Dos Santos, J. V., & de Sousa Nascimento, F. de A. (2023). Da invenção do Renascimento: as querelas do nascer da Idade Moderna europeia. Revista Historiador, (16), 135-154. https://doi.org/10.5281/zenodo.10552370