A teatralização da consciência: os autos medievais em Macbeth de Shakespeare

Autores/as

  • Carlos Roberto Ludwig

Palabras clave:

Consciência na Tragédia Shakespeariana, Imaginário Medieval em Shakespeare, Autos Medievais

Resumen

Esse ensaio visa a analisar elementos dos autos medievais, as Peças de Mistérios e as Moralidades, na tragédia shakespeariana, em particular em Macbeth. Tais elementos são ora sugeridos na peça, ora são representados por características das personagens da peça, que evocam as figuras alegóricas das peças da Idade Média. É o caso das figuras do anjo bom e o anjo mal, que sugerem as representações da consciência. Tais representações foram introduzidas na Renascença Inglesa com fins morais, de contenção de desordem social e de proteção da figura do soberano. Além disso, analisarei também elementos da estrutura de pensamento medieval em Shakespeare, como a ideia de céu escalonado e a ideia de ordem e desordem no período. Em Macbeth, é nítida a teatralização da consciência e da ambição, representados no casal Macbeth e nas sugestões vocabulares da peça.

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Publicado

2020-07-01

Cómo citar

Ludwig, C. R. (2020). A teatralização da consciência: os autos medievais em Macbeth de Shakespeare. Revista Historiador, (1). Recuperado a partir de https://revistahistoriador.com.br/index.php/principal/article/view/22