A Constituição dos Governos Autoritários no Brasil, na Perspectiva de Guillermo O’donnell e Fernando Henrique Cardoso

Autores/as

  • Maria Cláudia Machado Barros

Palabras clave:

Autoritarismo, Estado, Democratização

Resumen

Apresento esse artigo como uma releitura comparativa do processo de constituição dos
governos autoritários no Brasil, nas décadas de 1960 e 1970. Focalizarei as perspectivas de
Fernando Henrique Cardoso, em “Autoritarismo e democratização (1975)” e Guillermo
O’Donnell, em “Contrapontos: autoritarismo e democratização (1986)”. Não descarto a
comparação de outras obras dos mesmos autores e de autores diferentes para marcar as
mudanças de análise sobre o tema em momentos e contextos diferentes, relacionando os
desdobramentos e conseqüências reais do autoritarismo militar no Brasil para a
consolidação de uma democracia fragilizada e ainda muito distante dos princípios de
cidadania. Buscando visualizar novas perspectivas sobre o autoritarismo de Estado
brasileiro (que não rompeu definitivamente com seus métodos de repressão e coerção),
diferentes perspectivas de análise, reflexos e permanências do “Estado Autoritário” se
estabelecem nas relações que grande parte da sociedade legitimou como necessárias a sua
manutenção. Também são avaliadas as contribuições de autores que adotaram diferentes
referenciais para identificar a construção do modelo brasileiro que ultrapassa o autoritarismo
de Estado e que se estabelece e se reproduz nas relações mais nucleares da estrutura
social.

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Publicado

2020-07-23

Cómo citar

Machado Barros, M. C. . (2020). A Constituição dos Governos Autoritários no Brasil, na Perspectiva de Guillermo O’donnell e Fernando Henrique Cardoso. Revista Historiador, (3). Recuperado a partir de https://revistahistoriador.com.br/index.php/principal/article/view/74